domingo, 12 de setembro de 2010

A participação de cada espécie na natureza sempre traz um superávit energético. A prova é a recuperação natural dos locais esgotados, que se inicia pelas espécies mais rústicas, mas sempre levando, depois de um tempo, ao aumento da biodiversidade. É a substituição da concorrência e competição fria, que causa escassez, conflito e falência por um sistema inteligente, baseado nos princípios da cooperação entre as espécies. Com esta constatação, fica óbvio que é mais lucrativo enriquecer os sistemas do que explorá-los. Exploração é quase sempre insustentável.

Um Sistema Agroflorestal não só é viável, como de menor custo e gerador de lucro. As técnicas tradicionais de agricultura, como o fogo, a capina e o arado são substituídas por uma convivência harmoniosa e criativa entre as espécies. O que regra as relações é que cada espécie cumpre uma função prevista para ela, trabalhando com o potencial do sistema. Trata-se simplesmente de criar plantações com dinâmica parecida com os ecossistemas locais.

Um principio é a diversidade, outro é o uso dinâmico da sucessão natural. No mesmo dia e local em que plantássemos o arroz, plantaríamos o milho, bananas, mandioca, guandu e mamão, todos em densidade como se fossem para monocultivo, e árvores de todo tipo, em alta densidade, dez sementes por metro quadrado. A agrofloresta é como um ser vivo, que tem relações de criadores e criados, os que tem ciclo de vida curto são criadores, como milho, feijão e mandioca. Os criados são os de ciclo longo, as árvores, por exemplo. Começa-se com as espécies menos exigentes, ao contrário do processo habitual, que parte da queima e uso da terra até seu esgotamento. A queimada leva a uma escala descendente de aproveitamento do solo, com plantio de espécies exigentes nos primeiros anos, um esgotamento rápido do solo e o plantio de espécies cada vez menos exigentes. Sem a queima, o processo é revertido, enriquece-se o solo com as espécies menos exigentes e inicia-se a capitalização para o plantio posterior das espécies mais exigentes.

A agrofloresta pode dar resposta a uma agricultura voltada para o consumo de massas. Uma grande empresa multinacional, há três anos, concluiu que agricultura não deve ser negócio para grandes empresas, mas para pequenos produtores, agricultura familiar. Passaram a investir em seringais consorciados em agroflorestas, com cacau, açaí e produtos de subsistência. Aliado às espécies silvestres, o homem teria muito mais oferta protéica, inclusive, do que criando bois. Sem o uso de fogo, que é uma ironia, porque resulta na expulsão da espécie humana. As pesquisas indicam que a implantação de agroflorestas não diminui a produtividade relativa de cada espécie plantada. Uma experiência na Bolívia resultou em quatro a cinco por cento menos de arroz do que se fosse em monocultivo, mas três meses depois, colheu-se o mamão, mais três meses, sem nenhum trabalho além de colher, obteve-se uma segunda colheita pequena de arroz, com um ano e dois meses veio a banana, depois a mandioca, com dois anos e pouco os primeiros cacaueiros, e com quatro anos os primeiros resultados florestais, em frutíferas e madeiras.

As mudanças de paradigmas são processos lentos e são favorecidos por pressões da própria natureza. No Brasil, com seus ecossistemas ricos, os riscos de colapso podem demorar, mas existem sinais claros de que chegarão. É mais gratificante ver numa agrofloresta próspera o superávit e a função humana como dispersora e não devastadora. Existem experiências centenárias, como a cafeicultura sombreada na América Central, consorciada a cítricos e diversas árvores, derrubados como obsoletos e substituídos por sistemas de monocultura. Agora teremos que fazer o caminho de volta para a natureza. De volta às matas e a um tipo de consciência que devolverá ao homem sua condição de espécie amorosa e cooperativa.


(Entrevista com Ernst Gotsch ao Jornal Biosfera – disponível em http://www.agrofloresta.net/static/artigos/jbio/index.htm
Ernst Götsch
Fazenda Olhos d'Água- Piraí do Norte- BA.CEP 45.436-000



Fonte: Jornal da Biosfera n.12 - Nov/Dez 2002
Leia no site do jornal:

sábado, 11 de setembro de 2010

Sistema Agroflorestal Sucessional Biodiverso ---------- Simulação 4 meses a 40 anos

1° etapa - 4 Meses

Consórcio dominante: Milho, arroz, mandioca


2° etapa - 1 ano e meio

Consórcio dominante: Balsa, embaúba, mamão, banana prata, abacaxi


3° etapa - 5 anos

Consórcio dominante: Balsa, pupunha, banana prata, urucum, ...


4° etapa - 18 anos

Consórcio dominante: Sumaúma, castanheira do Pará, seringueira, pupunha, açai, jaca, banana prata, cupuaçu, cacau, ...


5° etapa - 40 anos

Consórcio dominante: Sumaúma, castanheira do Pará, seringueira,, jaca, cupuaçu, cacau, ...




Todas as espécies são plantadas ao mesmo tempo, portanto na primeira etapa convivem todas as espécies que dominarão nas etapas subsequentes.

Fonte:


Baixar animação:  
http://www.agrofloresta.net/static/mochila_do_educador_agroflorestal/animacao_agrofloresta_arboreto.zip


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O absurdo da agricultura moderna - Por: José Lutzenberger


Depois da última Guerra Mundial, quando a Alemanha estava totalmente devastada, é verdade que o Plano Marshall ajudou, mas, mais importante é que os habitantes das cidades podiam se espalhar pelo campo e fazer "hamstern", isto é, trocar qualquer coisa de valor, um relógio, um anel, um piano, por alimento. Os camponeses tinham comida, tinham cereais, feijão, batata, verduras, frutas, leite, queijo, frango, ganso, e muito mais. Não seria necessária uma guerra hoje para colocar os agricultores europeus em uma posição em que eles próprios teriam de fazer "hamstern", mas onde?! Nenhuma bomba precisa cair. Um simples colapso na energia, no transporte, especialmente na importação de fertilizantes minerais e ração para gado, no sistema bancário e mesmo nas redes de computadores e comunicações, seria suficiente. Espantoso, que os militares não pareçam estar preocupados. Fundamentalmente, a segurança nacional depende de uma agricultura sadia e sustentável.

O sistema atual de produção e distribuição de alimentos (incluindo fibras e alguns outros itens não comestíveis) começa nos campos de petróleo e todos os tipos de minas para metais e outras matérias-primas, passa pelas refinarias, siderurgias e plantas de alumínio, etc., a indústria química, a indústria de maquinária, o sistema bancário, o envolvente sistema de transporte (consumindo principalmente combustíveis fósseis), computadores, supermercados, indústria de embalagens e um totalmente novo complexo de indústrias que quase não existiam no passado - a indústria de manipulação de alimentos que mais mereceria ser chamada de indústria de desnaturação e contaminação de alimentos (com aditivos e resíduos de agrotóxicos). Se quisermos comparar o agricultor de hoje com o tradicional, então todas as horas de trabalho nas indústrias acima mencionados e algumas outras, assim como alguns serviços, tal como as empresas de "fast food" que, em inglês, bem merecem o qualificativo de "junk food" (comida entulho), e distribuição de alimentos, até onde elas direta ou indiretamente contribuem para a produção, manipulação e distribuição de alimentos, precisam ser adicionados.
Isto tudo deveria até mesmo incluir as horas de trabalho que correspondem ao dinheiro que, em outras profissões, precisa ser ganho para pagar os impostos que financiam os subsídios. É significativo que a maior parte dos subsídios vai, não para o agricultor, mas para o complexo industrial. O agricultor é sempre mantido à beira da falência. Um balanço completo deste tipo certamente mostraria que, atualmente, numa economia moderna, também em torno de quarenta ou mais por cento de todas as horas de trabalho vão para a produção, manipulação e distribuição da comida. Mas os economistas convencionais de hoje, aqueles que nossos governantes escutam, em sua visão não holística, colocam as fábricas de tratores e colheitadeiras com a indústria de maquinária, as fábricas de fertilizantes químicos e agrotóxicos com a indústria química e assim por diante, como se não tivessem nada a ver com alimentos. O que temos, então, com umas poucas exceções, é redistribuição de tarefas e certas formas de concentração de poder nas grandes corporações, e não mais eficiência na agricultura.
Vamos olhar com mais detalhe para alguns dos aspectos decisivos: quase sempre o moderno sistema de produção e distribuição de alimentos, além de não ser mais produtivo em termos de eficiência de mão de obra, tampouco é mais eficaz em termos de produtividade por hectare. Em muitos casos, tais como na criação intensiva de animais, ele é mesmo destrutivo, consumindo mais alimento do que produz.
No sul do Brasil, durante a última metade do século XX a grande floresta subtropical do Vale do Uruguai foi completamente demolida, deixando apenas algumas pequenas relíquias. A floresta foi derrubada e queimada com a quase total destruição da madeira, para abrir espaço para a monocultura de soja. Isto não foi feito para aliviar o problema da fome nas regiões pobres do Brasil, mas para enriquecer uma minoria (pessoas sem tradição agrícola) com a exportação para o Mercado Comum Europeu para alimentar gado. As plantações de soja estão entre as mais modernas - grandes, altamente mecanizadas e com os habituais insumos químicos. Essas plantações não são, de maneira alguma, atrasadas quando comparadas ao mesmo tipo de plantação nos USA. No nosso clima subtropical o agricultor tem a vantagem suplementar de poder plantar trigo, cevada, centeio ou aveia, mas também de fazer feno e silagem no inverno sobre o mesmo solo, mas poucas vezes o faz. Comparado ao que os nossos colonos faziam em solos similares, a produtividade é baixa, raramente mais do que três toneladas de grãos (total, verão e inverno) por hectare. O camponês, que produzia para alimentar a população local, facilmente produzia 15 toneladas de comida por hectare, diversificando com mandioca, batata-doce, batata inglesa, cana-de-açúcar e grãos, mais verduras, uva e todos os tipos de frutas, feno e silagem para o gado, além de porcos e galinhas. Mas ele não produzia PIB (produto interno bruto). O PIB só reflete fluxo de dinheiro, não leva em conta autosuficiência e mercadeio local. A conta do PIB interessa o banqueiro, o governo, as grandes corporações transnacionais, nada tem a ver com o bem estar das pessoas, da população. Quando estatísticas das Nações Unidas declaram que quase a metade da população mundial vive com menos de dois dólares por dia, isso leva a falsas conclusões. Ninguém viveria com dois dólares por dia se tivesse que comprar sua comida, roupa, utensílios no supermercado ou Shopping Center. No período áureo de nossa colonia no Rio Grande do Sul, anos trinta, o colono podia não ter um tostão no bolso, mas sempre tinha mesa farta, vivia muito bem.
Não obstante esta realidade, a política agrícola oficial tem sempre apoiado os grandes às custas dos camponeses. Centenas de milhares deles tiveram que desistir e partir para as cidades, freqüentemente para as favelas, ou mais para o norte em direção à floresta Amazônica. Uma devastação tremenda foi feita com dinheiro do Banco Mundial no estado de Rondônia, e os pequenos agricultores que lá foram assentados, não sabendo como cultivar nos trópicos e sem apoio, em geral fracassam, deixando para trás devastação, enquanto novas áreas da floresta são desmatadas. No Brasil central, o cerrado, o equivalente sul americano da savana africana, está hoje sendo quase totalmente destruído para dar lugar a mais plantações de soja, uma das quais cobrindo centenas de milhares de hectares contíguos. Na sua biodiversidade o cerrado é tão valioso quanto a floresta tropical, e eventualmente, até mais. Num exemplo concreto também se argumenta que os índios camponeses em Chiapas, México, que estão agora lutando pela sua sobrevivência, rebelando-se contra o NAFTA (o Mercado Comum Norte Americano), são atrasados, eles produzem somente duas toneladas de milho por hectare comparado com seis nas plantações mexicanas modernas. Mas isso é somente parte do quadro, as plantações modernas produzem seis toneladas por hectare e é só. Mas os índios produzem uma colheita mista, entre seus pés de milho, que também servem para suporte de variedades de feijão que são trepadeiras, eles plantam legumes, abóbora, morangas,batata doce, batata inglesa,tomate e todo tipo de vegetais, frutas e ervas medicinais. A partir do mesmo hectare eles também alimentam seu gado e galinhas. Eles facilmente produzem quinze toneladas de alimento por hectare e tudo sem fertilizantes comerciais ou pesticidas e sem assistência dos bancos, governos ou corporações transnacionais.

José A. Lutzenberger, Porto Alegre 2002. Brasil, setembro de 2001.

domingo, 1 de agosto de 2010

Biblioteca Online do site AGROFLORESTA.NET

Categorias


CLIQUE NOS LINKS PARA ABRIR OU BAIXAR OS ARQUIVOS.

Ernst Götsch

Ernst GötschCentro Sabiá – Recife/PE, 1997. (também em formato PDF 67Kb).
Cotação Entrevista com Ernst Götsch
Jornal da Biosfera n.12 – Nov/Dez 2002.

Manuais agroflorestais

Cotação Guía para el Establecimiento de Sistemas Agroforestales 
Joachim Milz
. Serviço alemão de cooperação técnica e social – DED. Alto Beni, Yucumo y Rurrenbaque – Bolivia. 1997 (formato PDF 1.6MB, em espanhol, documento se encontra em outro site).
Cotação Técnicas de sistemas agroflorestales MultiestratoManual para sistemas agroflorestais de Walter Yana e Harald Weinert, desenvolvido em torno do projeto de Implementações Agroecologicas e Florestais PIAF – EL CEIBO em Alto Beni, Bolívia. Publicação: DED/IIAB. (formato PDF 1.3MB, em espanhol, documento se encontra em outro site). Disponível também aqui.
Cotação Revista de Sistemas Agroflorestais
Trabalho sobre a experiência do Centro Ecológico com agroflorestas no litoral do Rio Grande do Sul. Publicação: Centro Ecológico com apoio do Subprograma Projetos Demonstrativos PDA/PPG7/MMA- Dez/03 (formato PDF 5.6MB, documento se encontra em outro site).
Cotação Apostila do Educador Agroflorestal 
Introdução aos Sistemas Agroflorestais: Um Guia Técnico. Publicação: Projeto Arboreto / Parque Zoobotânico / Universidade Federal do Acre (formato PDF 2.7MB).
 Cuidando das Águas e das Matas do Xingu 
Publicação Programa Y Ikatu Xingu do Instituto Socioambiental (ISA) resultado do seminário “Parâmetros Técnicos para Restauração de Matas Ciliares nas Cabeceiras do Rio Xingu”, promovido em abril de2006, em Nova Xavantina-MT. (formato PDF 783 Kb).


Teses e Monografias

 Sistemas agroflorestais dirigidos pela sucessão natural
Um estudo de caso: Tese de mestrado defendida pela Fabiana Mongeli Peneireiro junto a USP focalizada na fazenda Fugidos do Ernst Götsch. Jun/1999. (formato PDF 2.8MB – Atenção: tamanho grande, demora muitos minutos para abrir – clique aqui para uma visualização rápida ou selecione o arquivo com o botão direito e salve-o no seu computador). 
Resumo/Summary
 (formato PDF 18Kb em português e inglês).
Cotação Sistemas agroflorestais para recuperação de matas ciliares em Piracicaba, SP
Tese de mestrado defendida por Patricia Vaz junto a USP. Com amplo capítulo dedicado a teoria do Ernst Götsch. Fev/2002. (formato PDF 0.4MB, documento se encontra em outro site).
Cotação Sistema agroflorestal sucessional – Implantação mecanizada: um estudo de caso
monografia de graduação por Maurício Ringon Hoffmann. Universidade de Brasília. Experiência do Sítio Felicidade em Formosa/GO. Jan/2005. (formato PDF 1.4MB, em espanhol – Atenção: tamanho grande, demora vários minutos para abrir – clique aqui para uma visualização rápida ou selecione o arquivo com o botão direito e salve-o no seu computador).
Cotação Indicadores de sustentabilidade ambiental em sistemas agroflorestais na Mata Atlântica
Teste de Nina Duarte Silveira. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Trabalho desenvolvido na Fazenda Goura Vrindávna, Paraty – RJ. Ago/2003. (formato PDF 320Kb).
Cotação Educação na Floresta: Uma Construção Participativa de Sistemas Agroflorestais Sucessionais em Japaratuba, Sergipe
Teste de Ana Paula Fraga Bolfe. Universidade Federal de Sergipe. 2004. (formato PDF 2.9Mb).
Cotação Sostenibilidad socieconómica y ecológica de sistemas agroforestales de café (Coffea arabica) en la microcuenca del Río Sesesmiles, Copán, Honduras
Tese de mestrado defendida por Nina Duarte Silveira junto a CATIE – Costa Rica. 2005. (formato PDF 1.5MB – Atenção: tamanho grande, demora vários minutos para abrir – selecione o arquivo com o botão direito e salve-o no seu computador).
 Nova Economia Institucional e sua Aplicação aos Sistemas Agroflorestais utilizando a Matriz Estrutural Prospectiva
Teste mestrado de Otacílio Moreira de Carvalho. Dissertação apresentada ao Núcleo de Ciências Sociais da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR. 2008. (formato PDF – 1.2Mb)
Cotação Uma nova dimensão ecológica: A Ecosilvicultura / Transcendência Florestal
Monografia de graduação por Abelardo Silva Santos . Ensaio sobre a necessidade de construção de um novo arcabouço teórico para prática agrossivicultural. 2006. (formato PDF 332Kb).
Cotação Agroflorestas sucessionais no assentamento Fruta d’Anta/MG: Pontenciais e limitações para a transição agroecológica
Tese de mestrado defendida por Eduardo Jorge Pino Lyra Rocha junto a Universidade de Brasília. Estudo da implantação de sistemas agroflorestais em assentamento em João Pinheiro/MG. Abr/2006. (formato PDF 5.9MB – Atenção: tamanho grande, demora vários minutos para abrir -selecione o arquivo com o botão direito e salve-o no seu computador). 
Cotação Hábitos alimentares, nutrição e sustentabilidade: Agroflorestas sucessionais como estratégia na agricultura familiarTese de mestrado defendida por Rafael de Oliveira Poubel junto a Universidade de Brasília. Análise da alimentação associada aos sistemas agroflorestais sucessionais em Goiás, São Paulo e Acre. Mar/2006. (formato PDF 2MB – Atenção: tamanho grande, demora vários minutos para abrir -selecione o arquivo com o botão direito e salve-o no seu computador).


Artigos

 Os Sistemas Agroflorestais dirigidos pela sucessão natural
um pouco dos fundamentos do manejo praticado por Ernst Götsch. Artigo escrito pela Fabiana Peneireiro para o Boletim AgroEcológico – no.13 – Out/99.
 Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) dirigidos pela sucessão natural
Conferindo no campo a influência da implantação e do manejo sobre a vegetação e a fertilidade do solo. Artigo escrito pela Fabiana Mongeli Peneireiro para o Boletim AgroEcológico no. 10 – Fev/99.
 Viagem por Minas Gerais com Ernst Götsch
Texto escrito pela Patricia Vaz a partir de viagem com Ernst por diversas entidades mineiras. (formato PDF 225Kb).
 Fundamentos da agrofloresta sucessional
Artigo por Fabiana Mongeli Peneireiro apresentado no II simpósio de sistemas agroflorestais em Sergipe – Dez/03 (formato PDF 62Kb).
 Cuidando da Natureza, Cuidamos da Humanidade
Palestra proferida na Segunda Oficina de formação de multiplicadores socioambientais em Canarana – MT pela Fabiana Mongeli Peneireiro. Resume maravilhosamente bem os conceitos fundamentais que alicerçam as agroflorestas sucessionais.
 Cuidando da Água com Agrofloresta
Artigo por Fabiana Mongeli Peneireiro. Parte de uma publicação da Unesco para o Curso: Água como matriz ecopedagógica, realizado na UnB. (formato PDF 1.1MB). Veja também aapresentação feita para o curso.
 Experiências com sistemas agroflorestais no semi-árido 
Artigo por Henrique Souza apresentado no Seminário Petrobrás de Experiências Florestais. Salvador/BA em Set/2005. Fonte (formato PDF 59Kb).
 Agricultura e Floresta: antagonismo ou integração?
Artigo por Andre Luiz Gonçalves da equipe do Centro Ecológico
Abr/02 (formato PDF 195kb, documento se encontra em outro site).
 Proposta de classificação sucessional para espécies florestais
Artigo por Fabiana Mongeli Peneireiro e Marinelson Brilhante da equipe do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 35Kb).
 Multiplicação de Sistemas Agroflorestais: a experiência do Centro Sabiá no agreste de Pernambuco
Artigo escrito por Alexandre Henrique Bezerra Pires e José Aldo dos Santos do Centro Sabiá faz parte da publicação Construção do Conhecimento Agroecológico: Novos Papéis, novas Identidades, caderno do II Encontro Nacional de Agroecologia. Junho de 2007 (formato PDF 3.4MB).
 A Agrofloresta Agroecológica: Um momento de síntese da agroecologia, uma agricultura que cuida do meio ambiente
Análise bastante interessante da agrofloresta como alternativa para a agricultura familiar escrita por Alvori Cristo dos Santos do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser). Fevereiro de 2007 (formato PDF 34Kb).
 Construindo a complexidade: O encontro de paradigmas agroflorestais no Brasil
Análise dos paradigmas agroflorestais no Brasil por Robert P. Miller do Instituto Olhar Etnográfico. Parte do livro “A Alternativa Agroflorestal na Amazônia em Transformação” sendo editada pela Embrapa Informação Tecnológica, em parceria com o ICRAF. (formato PDF 122Kb). Veja também a uma apresentação sobre o texto com fotos (em PDF 9,5 Mb).
 Jardins agroflorestais
Texto base para a Oficina “Jardins Agroflorestais” da Conferência Internacional Infanto-Juvenil – Vamos Cuidar do Planeta. Por Helena Maria Maltez e Fabiana Mongeli Peneireiro. (formato PDF 120Kb). Veja também versões em inglêsfrançês e espanhol
 Regenerative analog agroforestry in Brazil
Artigo escrito pela Patricia Vaz publicado no “LEISA Magazine” do ILEIA (Centre for Information on Low External Input Sustainable Agriculture) em Setembro/2000. (em inglês, documento se encontra em outro site). Tradução em espanhol: Agroforestería en Brasil: una experiencia de regeneración análoga.
Cotação Chapada dos Veadeiros investe em agroflorestas
Folha do Meio Ambiente, no. 118, Agosto/2001.
Cotação Agrofloresta: Sistema imita natureza
Condução combina cultivos consorciados de diferentes estratos. Por Elza Troncoso.Publicado no Jornal de Brasília em: 29/02/2008.
As contradições da economia de mercado: um olhar sobre a renda da agricultura agroecológica
Escrito por Alvori Cristo dos Santos do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser) traz uma comparação favorável a agricultura agroecológica de agrofloresta em relação a outros cultivos da agricultura familiar e ajuda a preencher o vazio das análises econômicas da produção agroflorestal. 2007 (formato PDF 54Kb).
 A experiência com agrofloresta no Projeto de Assentamento Dirigido Humaitá/Porto Acre/AC
Palestra proferida por Fabiana Mongeli Peneireiro durante o IV CBSaf em Out/2002 sobre a experiência de sistemas agroflorestais em assentamentos rurais da equipe do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 56Kb).
 Educação agroflorestal
Construindo junto o conhecimento. Artigo por Fabiana Peneireiro apresentado no II simpósio de sistemas agroflorestais em Sergipe – Dez/03 (formato PDF 41Kb).
 Agrofloresta: Potencialidades e Oportunidades para o semi-árido
Palestra por Marcio Silveira Armando – Embrapa Transferência de Tecnologia, Brasilia-DF.
 Sistemas agroflorestais e pousio melhorado como alternativa a agricultura de corte e queima
Artigo por Fabiana Mongeli Peneireiro publicado no Agrianual 2002.
 Entrevista com Jorge Luiz Vivan
Algumas questões levantadas por Vivan, durante entrevista para o Sítio do Centro Sabiá(documento se encontra em outro site).
 Movimento “Mutirão Agroflorestal”
Rede de integração e troca de experiências para a consolidação dos conhecimentos e difusão da agrofloresta. Artigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 por Valquíria Garrote, Denise Bittencourt Amador, Renata Zambello de Pinho, Fabiana Mongeli Peneireiro, Maurício Marcon.
 Oficina de Implantação de Agroflorestas Sucessionais e Oficina de Culinária Agroflorestal Regional
Ações da Rede Agroflorestal Acreana. Artigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 porRenata Zambello de PinhoFabiana Mongeli Peneireiro da equipe do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 29Kb).
 Agrofloresta na formação de técnicos florestais pela “Escola da Floresta”
uma experiência no ensino médio no Estado do Acre. Artigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 por Fabiana Mongeli Peneireiro, Marinelson de Oliveira Brilhante, Adriano Alex Santos e Rosario, Flavio Quental Rodrigues do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 33Kb).
 Formação de educadores agroflorestais no Estado do Acre
Artigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 por Flavio Quental Rodrigues, Fabiana Mongeli Peneireiro, Thomas Ludewigs, Luis Carlos de Lima Meneses Filho, Débora Alves de Almeida do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 30Kb).
 Avaliação técnica do plantio adensado em sistemas agroflorestais com relação ao controle de plantas invasoras
Por Adriano Alex Santos e Rosario, Fabiana Mongeli Peneireiro, Edivaldo Nunes Gonçalo, Aluildo Costa de Oliveira, Nilson Alves Brilhante do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 34Kb).
 Avaliação da sustentabilidade de Sistemas Agroflorestais no Vale do Juruá – Estado do Acre
Por Marinelson de Oliveira Brilhante, Flavio Quental Rodrdrigues, Nilson Alves Brilhante, Fabiana Mongeli Peneireiro, Thomas Ludewigs, Alejandro Luis Flores, João Félix de Souza do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 36Kb).
 Construção coletiva de propostas para soluções dos problemas relativos aos Sistemas Agroflorestais no Estado do Acre: a Carta Agroflorestal de Rio Branco 2001
Por Fabiana Mongeli Peneireiro, Flavio Quental Rodrigues, Marinelson de Oliveira Brilhante, Claudelicy Meneses de Lima, Tadeu Melo da Silva, Márcio Arthur Oliveira de Menezes, Ozanira da Costa Moreira do Arboreto, setor do Parque Zoobotânico, da Universidade Federal do Acre.(formato PDF 38Kb).
 Fatores relacionados a sensibilização de agricultores de Barra da Turvo/SP na adoção de agroflorestasArtigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 por Maurício Marcon e Marcos Sorrentino.(formato PDF 27Kb).
 Aspectos da utilização de sistemas agroflorestais como promotores de desenvolvimento local das comunidades rurais no município de Paraty/RJ
Artigo apresentado no o IV CBSaf em Out/2002 por Claudemar Mattos; Rodrigo Bacellar Mello; Carlos Alberto Ribeiro de Moura; Renata Lúcia Souto; Nina Duarte; Luana Carvalho Silva; Taila Guimarães; Priscila Oliveira Maia; Fábio José Reis Oliveira; Felipe Monteiro de Almeida; Érica Braz Moço; Tiago Michellini Barbosa do Grupo de Agricultura Ecológica (GAE) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). (formato PDF 27Kb).


Livros e Cartilhas

 Criando ciclo de vida (folder) e boletim Abelhas, Agrofloresta e Gente
Materiais de divulgação do Projeto Abelhas, Agrofloresta e Gente da Cooperafloresta, associação de agricultores agroflorestais do Vale do Ribeira em SP. 2009.(formato PDF 1,9MB e 2,6MB respectivamente).
 Liberdade e Vida na Agrofloresta
de autoria de um pessoal muito engajado do Mutirão Agrofloresta, da Embrapa Meio Ambiente e do Incra/Fepaf. O trabalho é resultado do projeto “Capacitação sócio- ambiental para construção de projetos de desenvolvimento sustentável em assentamentos rurais no estado de São Paulo”. Participaram os assentados e assentadas dos Assentamentos Sepé-Tiaraju e Pirituba de Ribeirão Preto e Itapeva.(formato PDF 6,5 Mb)
 Quem está fazendo diferente: Conheça alguns exemplos de produtores rurais que saíram na frente para proteger e recuperar as nascentes do Xingu
Divulga as experiências do projeto na bacia do rio Xingu. Eles mostram experiências de grandes produtores, mas também pequenos agricultores e assentados fazendo agrofloresta. Da campanha Y Ikatu Xingu do Instituto Socioambiental. (PDF 4.7MB)
 Plante as Árvores do Xingu e Araguaia – Coleção: Manual do Plantador e Guia de Identificação
Uma publicação para apoiar os plantadores de árvores da região do Xingu (e do resto do país, é claro). Através da experiência da campanha Y Ikatu Xingu do Instituto Socioambiental vai explicando conceitos importantes e passando dicas de maneira muito didática. São dois volumes: Manual do Plantador (PDF 1,8 MB) e Guia de Identificação (PDF 9,3 MB) (são dois links acima). Ou adquira os originais no site do ISA.

 Frutas no Brasil
Versão online do livro escrito por Helena Tassaro e com fotos de Silvestre Silva. O livro contém informações e imagens de diversas frutas encontradas no Brasil (nativas e exóticas). Site fora do ar, use esse link para acessar.
 Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica
Livro editado por Patricia Shanley e Gabriel Medina fala sobre 21 espécies de árvores, cipós e palmeiras amazônicas e sobre muitos usos e costumes dos povos da floresta. Escrito em uma linguagem simples e acessível. Nas palavras própria Ministra Marina Silva, o livro “é um extraordinário poema à Amazônia”. Este livro pode ser livremente copiado para fins educativos não-comerciais. (formato PDF compactado em ZIP – 15,6MB)
 Alimentos Regionais Brasileiros
Elaborado para aqueles que promovem a saúde através da alimentação saudável. Tem como objetivo divulgar a imensa variedade de frutas, hortaliças, tubérculos e leguminosas brasileiras. (formato PDF com visualização online).
 Preservação e Recuperação de Nascentes (de água e de vida) 
Uma publicação do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí. Uma excelente publicação que aborda de forma conscisa aspectos, técnicos, práticos e a legislação pertinente ao assunto. Muito boas ilustrações e fotos. (formato PDF – 2,4MB)
 Conhecendo os caminhos da Andiroba: trabalhando o manejo da Andiroba
Uma publicação do Grupo de Apoio a Agricultura Familiar de Região de Fronteira – GRAAL e do Laboratório Sócio-Agronômico do Tocantins LASAT. “A sistematização destes saberes sobre a andiroba é resultado de um processo de produção em co-autoria entre alunos do ensino básico de duas escolas do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta e Piranheira – PAE e o LASAT.” (formato PDF – 1,4MB)
 Sistemas Agroflorestais em Assentamentos de Reforma Agrária
Uma publicação do PDA sobre a experiência do Instituto de Pesquisa Ecológicas – IPÊ no Pontal do Paranapanema e do Terra Viva no Sul da Bahia. Janeiro de 2002. (formato PDF – 3,9MB)
 Implantação de Tecnologias de Manejo Agroflorestal em Terra Indígenas do Acre
Uma publicação do PDA sobre a experiência da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-Acre) com os agentes agroflorestais indígenas. Agosto de 2002. (formato PDF – 2,5MB)
Agroforestry Experiences in the Brazilian Amazon: Constraints and Opportunities
escrito por Nigel Smith, Jean Dubois, Dean Current, Ernst Lutz e Charles Clement financiada pelo PPG7 e publicada em 1998. (cópia xerográfica em formato PDF 10MB em Inglês).
Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM): Um manual com sugestões para o manejo participativo em comunidades da AmazôniaAutoria de Frederico S. Machado, um iniciativa do Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre – PESACRE e do Centro para Pesquisa Florestal Internacional – CIFOR, e apoio da Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Internacional – USAID. (formato PDF – 10,2MB).